terça-feira, 29 de março de 2011

Estrela...

Foi muita audácia pensar,
Que por ventura,
Aquela moça de sardinhas simpáticas,
Não seria apática
Ao meu jeito altamente nostálgico.

Como que por mágica,
Numa noite de lua minguante,
A estrela de brilho cintilante
Sucumbiu-se aos encantos
De um breu misterioso e cheio de cantos.

E o breu se fez brilhar,
Numa relação inebriante
Com aquela que o fez sonhar.

E no final,
O breu não passou de um breu.



"I know your eyes in the morning sun..."


PseudoNOITE

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sinônimo de amor é amar

 As pessoas vem, outras vão, apenas algumas ficam
 As que vem, viram 
 As que vão, sairam
 Somente as que ficam, marcam

 Ficam com as suas palavras,
 Com os seus carinhos, ou seu beijos,
 Palavras importantes sem valores,
 simples dizeres de amores.

 Uma tarde, uma noitizinha,
 Ouvindo os paralelos dizerem, nao dizendo
 As loucuras que é ficar ao seu lado.

 Apenas uma tarde e uma noitizinha, 
 Descobri que são as loucuras que me fascinam
 As palavras, os carinhos e os beijos que me completam.

 Amar uma tarde e uma noitizinha,
 Não iguala a uma vida inteira sem loucuras.
 Amor não basta, o que basta é amar.



(anwser? )



 PseudEstrela

sábado, 26 de março de 2011

Sem título


Para e repara
o que é certo e errado.
Prepara pro certo
que o errado se afasta.

O que é certo e errado?
Será que o errado é certo,
e o certo é errado?
Repara.

Assuma que não sabe.
Assuma sua insignificância.
Suma com os significados.
Una os insignificantes.

Discrepância eterna.
Discuta,
una as mentes,
desmente,
duvide,
invente. 


(e a noite que engrandece o amor dos enamorados, se faz visivel aos olhos dos leitores no breu de sabado)PseudoNOITE.

terça-feira, 15 de março de 2011

Delírios de uma noite de lua cheia


Parece um quadro pintado no “nada”
Noite de lua cheia!
E como no antes, agora estamos nele,
Deitados no travesseiro de areia,
Sem se preocupar com quem vê ou quem passa,
Ou não teria graça.
Se ontem quis o abraço,
Hoje quero o beijo.
Se ontem odiei,
Hoje o – desejo.
Se ontem quis a boca,
Hoje o corpo inteiro.
Se na noite o frio,
Na pele o arrepio.
Se na boca o beijo,
No corpo o desejo.

PseudoSol

sábado, 12 de março de 2011

Será que ela existe?

Ausentei-me por uns tempos
De meus aposentos nesta pagina
Fugi de meu posto
Tentei sentir o gosto
Do que dizem ser a felicidade
Chorei, sorri, corri, busquei
Mas não a encontrei
Não sei,
Mais penso que nunca saberei
Percebendo então
Que foi tudo em vão
Pois a felicidade foge de quem lhe põe a mão!

PseudoSol

terça-feira, 8 de março de 2011

Singularidade pluralizada

Para,
Já não é mais tão bonito
Essa historia de divino
Que engrandece o irreal.

Digo,
Que o irreal é tão bonito.
O divino esclarecido
Contenta-se em ser normal.

Leio,
Verdades mentirosas,
Certezas duvidosas,
Profecias comentadas ao literal.

Creio,
Nas verdades profanas,
Na criação instantânea,
Um Deus excepcional.
Na energia da Santa,
Na reza insana,
Num milagre motivacional.



(mais uma vez o PSEUDONOITE da as caras por aqui, ou melhor, sem caras.)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Pensamentos

 Pensamentos rotineiros
passam sem conclusões
apenas rotineiros
cheios de emoção
as vezes não.

 Para que pensamentos
sem as conclusões
que queremos, mas
por motivos invisíveis
não a obtivemos.

 Será que os pensamentos
são apenas sonhos,
desejos não realizados

 o medo de hoje
afetará o topor de amanhã?

 A balança da vida
é complicada
Não precisa de matéria prima
ou a matemática
precisa apenas da emoção.


                                                                     PseudoEstrela

quinta-feira, 3 de março de 2011

Você me fez





Com um pedaço de si
 eu convivo

 Com um pouco de si
 eu suspiro

 Com um cheirinho de si
 eu alusino

 Com um geitinho de si
 eu demonstro

 Com os pensamentos voltados para si
 Eu imagino

 Eu imagino uma vida simples.

 Simples complicações
 simples gestos
 ditados loucos

 Loucos simples gestos vindo de mim
 So assim, consigo viver entao.

 Sozinha assim, com a minha solidão.


                                                                   PseudoEstrela

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ser o que somos, não o que "devemos"...

                                        
"Possam as aparências serem menos essencias.O mundo ainda se ilude com ornamentos."
                                                                               Sabias palavras de Wlliam Shakespeare







postadodo por: PseudoSol
                                                                          
                                                                         

terça-feira, 1 de março de 2011

Rotineiro

Bem cedinho,
Um cafezinho forte e amargo.

Um pãozinho,
Quentinho e amanteigado.

A tardizinha,
Uma varanda sossegada.

Duas horinhas,
Com o violão e a namorada.

E a noitinha,
Ser mais um apaixonado
A observar as estrelas mais belas
no breu de uma madrugada de sábado.



(Esses versos singelos foram escritos pelo PseudoNoite)

Sem sensuras


Raiva, ira, descontrole
Meus ouvidos doem
Meus nervos se retorcem
Travo os dentes
Palavras entaladas na garganta
Um segundo entre engolir e responder
Meu corpo se arrepia
Descontrole
Minha boca não me obedece
Tento ao Maximo
Dizem o que querem
Porque não posso dizer?
Medo??? 
Que droga é essa de medo
Porque não posso dizer
Odeio esse frase:
“Cala a boca.”
Não me roube minha “liberdade”
Mesmo que seja por segundos
Pleno século 21
E ainda tenho que “calar a minha boca”
Porque não algarismos romanos?
Porque não quero
Não tenho o direito de não querer?
Devolva minha liberdade
O regime acabou e que não volte nem em sonho
Não me cale, porque eu não me calo mais. 

PseudoSol