quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Daqui pra sempre

Nessa noite lua cheia
Perdidos na mata
Nem choro, nem lagrima
Nem ao menos desespero
O suspiro quente,
A voz ardente,
Segredos em mente,
Entrego-me a ti
Os corpos molhados de sereno
Nem chuva, nem vento
Apenas nós dois

A loucura, o desatino
O delírio e o amor
Todos juntos me afogando
Trasbordando
Com ardor

Entrego-me a ti
Não sei se sonhei ou se vivi
Apenas sei que serás assim
Minha entrega será a ti
Da primeira a ultima vez
Sem dor nem tão pouco temor
Apenas por amor

PseudoSol 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

-Me


Permita-me a esperança
de algum dia poder te esperar.

Perdoa-me a insegurança,
e a casualidade do meu sonho angelical.

Salva-me do clichê,
E me afoga no mar do anormal.

Permita-me a ousadia
de ser casual,
E a casualidade de ousar
quando for natural. 



PseudoNOITE

domingo, 29 de maio de 2011

Nunca - A banda mais bonita da cidade



"Você nunca vê que eu sou só um menino, destes tais, que pensam demais. Logo mais vou correr atrás de ti."

O breu notorno se faz presente novamente. Afinal de contas, no final de todo dia ruim, a noite alivia o sofrimento de todo romântico q se pega olhando as estrelas num desejo esquisito de buscalas a força. A... ele pensa demais. 


Pseudonoite 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Entrega


Contudo
Seu sorriso foi-se embora,
Me deixando agora
Como outrora eu já estive.

Sem nada
Meu sorriso ainda chora,
E por sua vez implora
Que passe a hora que me aflige.

O meu penar se intensifica
A cada verso seu
Que não foi escrito.

E meu olhar que é mudo
Grita;
Eu te amo, eu te amo...


PseudoNOITE

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Aquelas coisas que mulher gosta"



Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo

Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, a primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota

Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais
 
PseudoNOITE

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Que lembrem-se de amar!

Que dor é essa?
Que não é minha, mas sinto me corroer

Que medo é esse?
Que sinto ao lembrar os meus

Que ódio é esse que não se pode controlar?
Pois hoje acordou um homem que se esqueceu de amar

O cara que não foi amado, não soube amar
Ele matou,
Ele morreu,
Suicidou...

E em um minuto tudo se transforma,
De homem a monstro
De pessoas a corpos

E se foram,
Da cadeira ao chão
E da escola ao caminhão

Silêncio e choro tentam estancar a dor!

PseudoSOL  
(O meu silêncio em respeito às famílias do Rio que agora se sentem incompletas vivendo a dor da perda. Que Deus abençoe a quem ficou curando as feridas de cada coração!)


terça-feira, 5 de abril de 2011

Entre asas

Talvez meus dizeres nao sejam refletidos
Talvez meus dizeres nao sejam reconhecidos
Por meras poucas palavras 
Descrevo meus simples desejos

Vivo entre o certo e o errado,
Qual será o certo ou o errado?
Será o anjo da noite com suas belas palavras?
Ou será a asa de cera com suas ingênuas atitudes?

Entre as assas estou perdida,
Entre os anjos estou coarctada,
Não sou uma haríola para saber os reais detrimentos.
O meu único escopo é a felicidade.


PseudoEstrela

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Viver é não ter medo de arriscar

Entre Noite e Estrela
Um sentimento se confunde
Certo medo oculto
Certo desespero
Certo medo de mudar o rotineiro

Às vezes o que parece subentendido
É o que mais se entende  
Será que é porque sentimos o mesmo, mas deixamos subentendido por medo?
Ou será que é porque a língua dos corações é apenas uma?
Não sei
E acho que nunca saberei

No entanto rezo para que Noite e Estrela se encontrem
Nessa estrada de “meu Deus”
Nesse mundo de loucos
Mesmo que um não se encontre no outro
E o outro não se encontre no um

Que não apenas sejam felizes
Mais que conquistem cada centímetro de suas felicidades
E que não deixem que escape por entre os dedos
Afinal... Temos apenas uma chance de viver tudo o que se deseja
E se deixarmos o desejo se esvair, não valeu à pena ter vivido
A tua vida inteira é o teu dia inteiro, e o teu dia inteiro é a tua vida inteira!

Não tenham medo
Somos imperfeitos
Erramos, caímos, choramos nos levantamos e tropeçamos outra vez
Mais o importante não é levantar sem que ninguém perceba que caímos
É saber ter humildade para admitir que erramos
É pedir uma nova chance para recomeçar
E mesmo que não a tenha  
Estarei aqui, não para apoiar
Mais para caminharmos juntos
Em busca de novas soluções ou um novo “lugar ao Sol”!  

PseudoSOL

Entendido ao Subentendido

Seu sorriso envergonhado
No canto do rosto.
Seus olhares escondidos
Entre a multidão.

Sua indecisão me aflige,
E me faz sorrir também.
Esperança ainda existe,
Insegurança também.

O desejo é quase incontrolavel


PseudoNOITE

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Subentendido

 O que você entende?
 O que você entende de amar
 O que entende de sofrer
  
 O que você entende?
 O que é sentir e não poder demonstrar
 O que é demonstrar e não poder ter

 O que você entende?
 O que é um medo subentendido
 O que é entendido de um medo

 Um medo por errar, amar, escolher
 Um medo por tentar, alegrar, acertar
 Um medo  por ver, você, ser

 O que você entende?
 O que é um olhar subliminar
 O que é uma conversa subconsciente

 O que você entede?
 O que é escolher pessoas, sem escolha
 O que é desejar, sem coragem

 O que fica subentendido é o que você acha.




PseudoEstrela

terça-feira, 29 de março de 2011

Estrela...

Foi muita audácia pensar,
Que por ventura,
Aquela moça de sardinhas simpáticas,
Não seria apática
Ao meu jeito altamente nostálgico.

Como que por mágica,
Numa noite de lua minguante,
A estrela de brilho cintilante
Sucumbiu-se aos encantos
De um breu misterioso e cheio de cantos.

E o breu se fez brilhar,
Numa relação inebriante
Com aquela que o fez sonhar.

E no final,
O breu não passou de um breu.



"I know your eyes in the morning sun..."


PseudoNOITE

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sinônimo de amor é amar

 As pessoas vem, outras vão, apenas algumas ficam
 As que vem, viram 
 As que vão, sairam
 Somente as que ficam, marcam

 Ficam com as suas palavras,
 Com os seus carinhos, ou seu beijos,
 Palavras importantes sem valores,
 simples dizeres de amores.

 Uma tarde, uma noitizinha,
 Ouvindo os paralelos dizerem, nao dizendo
 As loucuras que é ficar ao seu lado.

 Apenas uma tarde e uma noitizinha, 
 Descobri que são as loucuras que me fascinam
 As palavras, os carinhos e os beijos que me completam.

 Amar uma tarde e uma noitizinha,
 Não iguala a uma vida inteira sem loucuras.
 Amor não basta, o que basta é amar.



(anwser? )



 PseudEstrela

sábado, 26 de março de 2011

Sem título


Para e repara
o que é certo e errado.
Prepara pro certo
que o errado se afasta.

O que é certo e errado?
Será que o errado é certo,
e o certo é errado?
Repara.

Assuma que não sabe.
Assuma sua insignificância.
Suma com os significados.
Una os insignificantes.

Discrepância eterna.
Discuta,
una as mentes,
desmente,
duvide,
invente. 


(e a noite que engrandece o amor dos enamorados, se faz visivel aos olhos dos leitores no breu de sabado)PseudoNOITE.

terça-feira, 15 de março de 2011

Delírios de uma noite de lua cheia


Parece um quadro pintado no “nada”
Noite de lua cheia!
E como no antes, agora estamos nele,
Deitados no travesseiro de areia,
Sem se preocupar com quem vê ou quem passa,
Ou não teria graça.
Se ontem quis o abraço,
Hoje quero o beijo.
Se ontem odiei,
Hoje o – desejo.
Se ontem quis a boca,
Hoje o corpo inteiro.
Se na noite o frio,
Na pele o arrepio.
Se na boca o beijo,
No corpo o desejo.

PseudoSol

sábado, 12 de março de 2011

Será que ela existe?

Ausentei-me por uns tempos
De meus aposentos nesta pagina
Fugi de meu posto
Tentei sentir o gosto
Do que dizem ser a felicidade
Chorei, sorri, corri, busquei
Mas não a encontrei
Não sei,
Mais penso que nunca saberei
Percebendo então
Que foi tudo em vão
Pois a felicidade foge de quem lhe põe a mão!

PseudoSol

terça-feira, 8 de março de 2011

Singularidade pluralizada

Para,
Já não é mais tão bonito
Essa historia de divino
Que engrandece o irreal.

Digo,
Que o irreal é tão bonito.
O divino esclarecido
Contenta-se em ser normal.

Leio,
Verdades mentirosas,
Certezas duvidosas,
Profecias comentadas ao literal.

Creio,
Nas verdades profanas,
Na criação instantânea,
Um Deus excepcional.
Na energia da Santa,
Na reza insana,
Num milagre motivacional.



(mais uma vez o PSEUDONOITE da as caras por aqui, ou melhor, sem caras.)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Pensamentos

 Pensamentos rotineiros
passam sem conclusões
apenas rotineiros
cheios de emoção
as vezes não.

 Para que pensamentos
sem as conclusões
que queremos, mas
por motivos invisíveis
não a obtivemos.

 Será que os pensamentos
são apenas sonhos,
desejos não realizados

 o medo de hoje
afetará o topor de amanhã?

 A balança da vida
é complicada
Não precisa de matéria prima
ou a matemática
precisa apenas da emoção.


                                                                     PseudoEstrela

quinta-feira, 3 de março de 2011

Você me fez





Com um pedaço de si
 eu convivo

 Com um pouco de si
 eu suspiro

 Com um cheirinho de si
 eu alusino

 Com um geitinho de si
 eu demonstro

 Com os pensamentos voltados para si
 Eu imagino

 Eu imagino uma vida simples.

 Simples complicações
 simples gestos
 ditados loucos

 Loucos simples gestos vindo de mim
 So assim, consigo viver entao.

 Sozinha assim, com a minha solidão.


                                                                   PseudoEstrela

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ser o que somos, não o que "devemos"...

                                        
"Possam as aparências serem menos essencias.O mundo ainda se ilude com ornamentos."
                                                                               Sabias palavras de Wlliam Shakespeare







postadodo por: PseudoSol
                                                                          
                                                                         

terça-feira, 1 de março de 2011

Rotineiro

Bem cedinho,
Um cafezinho forte e amargo.

Um pãozinho,
Quentinho e amanteigado.

A tardizinha,
Uma varanda sossegada.

Duas horinhas,
Com o violão e a namorada.

E a noitinha,
Ser mais um apaixonado
A observar as estrelas mais belas
no breu de uma madrugada de sábado.



(Esses versos singelos foram escritos pelo PseudoNoite)

Sem sensuras


Raiva, ira, descontrole
Meus ouvidos doem
Meus nervos se retorcem
Travo os dentes
Palavras entaladas na garganta
Um segundo entre engolir e responder
Meu corpo se arrepia
Descontrole
Minha boca não me obedece
Tento ao Maximo
Dizem o que querem
Porque não posso dizer?
Medo??? 
Que droga é essa de medo
Porque não posso dizer
Odeio esse frase:
“Cala a boca.”
Não me roube minha “liberdade”
Mesmo que seja por segundos
Pleno século 21
E ainda tenho que “calar a minha boca”
Porque não algarismos romanos?
Porque não quero
Não tenho o direito de não querer?
Devolva minha liberdade
O regime acabou e que não volte nem em sonho
Não me cale, porque eu não me calo mais. 

PseudoSol

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ser uma grande criança


No meu quarto
No meu corredor
No meu quarto do corredor
Dou tiro pro auto
Dou tiro de perfume no ventilador
Me imagino tocando flauta
Ma imagino sendo alta
Imagino meu mundo sem dor
 Meu amor minha dor
Meu respiro, suspiro de açúcar sem cor
Junto os panos velhos da gaveta de baixo
Cato o carretel de linhas e agulha
Vestido de trapos
Me visto, me enrosco, me enrolo no lençol
Me fantasio de fantasiar
De bailarina, trapezista
Quem sabe ate aquele menino
Aquele da parede do lado da cama
Que parece chorar lagrimas de tinta e drama
Que fala poesias cantadas, cantigas
Que me lembrou de esquecer de chorar, de me lamentar
Que me mostrou que os sonhos são pra fazer não só pra querer
Que mostrou que não há nenhum mau em ser criança mesmo depois de crescer!

PseudoSol

Querer talvez seja poder

Quando te tenho aqui
Parece que o tempo vai parar
Palavras que não se concretizam
Outra vez me fizeram chorar

Às vezes não choramos pra proteger
Às vezes amamos sem dizer
Lagrimas transformam dor em alivio

Às vezes acho que nada vai mudar mais tudo muda
Tudo é inserto mais depende de quem crê

As estrelas podem estar bem perto
É só você querer
Chuva pode ser de gliter
Pode acontecer

Quero ser teu anjo
Te ver adormecer
Te abraçar de novo
Ver o sonho acontecer

PseudoSol

Os dias que se passam na minha janela

                                  
  Nos dias que se passam  pessoas desmoralizam mulheres em suas “musicas” insanas e tratam seu corpo, seu próprio corpo como  um brinquedo,  jovens se mutilam por prazer,  se destroem, pessoas dizem o tempo todo “O mundo esta perdido, o mundo esta perdido.” Mais eu sei que nesta guerra diária ainda, existem flores que brotam entre os corpos caídos no chão, flores que podem brotar entre os dedos de quem empunha uma arma em direção a cabeça.
 A cada dia que abro meus olhos penso em motivos pra viver, em motivos para um dia colocar filhos nesta terra de loucos, e ao pensar isso todos os dias me sinto egoísta de não dividir meus motivos com ninguém, por isso estou aqui agora, quero dar a vocês motivos para vestirem suas armaduras todos os dias e seguirem em frente nessa luta em que o premio é desintoxicar  sua alma de todo esse veneno.
A poesia liberta!!!

PseudoSol

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Triste Estrela

  Se todos dizem que temos que chorar
para a tristeza ir embora; quando
vira a minha alegria?
   Premente a solução dessa dor enredada,
pois são poucas as coisas que fazem
com que nos, pobres apaixonados,
nos fazem pobres sós.
  O trabalho árduo do entendimento da vida
faz com que as contas se tornam patéticas,
ao ponto de que os topores não são suficientes.
   Ao mesmo tempo com a multidão, vivo solitária
em outro sistema.
   Sigo com a noite, minha aliada; sigo com a lua,
minha amada; encontro com sol, minha iluminada.
 Vivo com a vida, a minha complicada.






                                                                                                                          PseudoEstrela

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A quem me lembrou de voltar a sonhar...

Eu andava por ai sem direção
Vivia sem motivos, sem razão
Os sonhos rasgados, jogados ao léu
Tempos difíceis...
As lagrimas secaram
O sorriso se esqueceram de vir,
 As cores se foram,
E com ela a Vontade de viver.
Um dia sentada no canto do quarto
Esperando o tempo se esvair
Na foto da parede do quarto um homem de cara pintada,
Sorria e cantava,
Parecia não ver como a vida é amarga.
Tinha o sorriso de uma criança peralta,
E os olhos que pareciam enxergar alem do que se pode ver.
E quando ouvi suas palavras,
Descobri que o que faz da vida perfeita
São suas imperfeições.
E na face dele outra vez descobri o sorriso,
E nos olhos dele outra vez descobri a inocência,
E que a vida não deve ser feita de aparências, que se deve viver cada minuto como manda sua própria essência.
Se palhaço é um homem todo pintado de piadas, Anitelli é um homem todo pintado de poemas de palavras!

PseudoSol  

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aquela


 Por mais que eu seja  bonita,

 Por mais que eu seja vista por todos,
 Por mais que eu seja presente.

 Convivo com a noite, a minha aliada.
 Enfeito a Lua como minha amada.

 Sou privada da luz eterna.
 Apesar de ter muitas como eu.

 Sou única, sou eterna, sou estrela.






                                                                                                             PseudoEstrela





Nau














No nau da vida temos que saber
se equilibrar nas adernas, para
que ela seja uma ópera-bufa e
nada duma vida insossa.
É premente pensarmos nas
consequências e vantagens sobre
o topor ou ao contrário dele.
A vida é assim: um nau em adernas.






                                                              PseudoEstrela



Mal amado Sol


O que de tão mal poderia eu ter feito?
Por que fui privado do mais ardente dos sentimentos?
Fogem de mim como um monstro,
Xingam, praguejam, esbravejam
Cada vez que apareço,
Tenho inveja da Lua por poder tocar o Mar,
Tenho inveja do Mar por poder refletir Estrelas,
E a Noite que sempre me exila, sem deixar que eu a veja.
É triste não poder falar,
É triste não poder chorar,
É triste simplesmente AMAR.
                          

PseudoSol